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'os produtos expostos são para consumo no estabelecimento'

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Ultimamente não tenho andado a saltitar de blog em blog como costumava fazer aqui há uns tempos, por lapso e distracção, ou mesmo por falta de paciência para certos conteúdos que não me interessam e me fazem ficar um bocado intrigada por haver tantos aplausos a coisa nenhuma.

Começo a ver demasiados textos cujas vírgulas são estupidamente substituídas por reticências (desconheço e não compreendo o motivo), a transbordarem de clichés e frases copiadas do icanread, ou de um diário de uma adolescente de doze anos, que em cada frase conseguem criar metáforas e comparações, com expressões como: 'as flores sorriram para mim...' e até com erros ortográficos para ajudar ao baile.

Todos temos os nossos sentimentos e faz bem partilhá-los, desabafarmos e tudo mais mas, se nossos serão, convém, no mínimo, sabermos exprimi-los à nossa maneira, sem andarmos às voltas a tentar fazer poesia prosaica para fingirmos que somos umas grandes divas do romance moderno e soarmos a Margarida Rebelo Pinto. Até porque nisto há que ter bom senso e saber incluir uma parte de nós no que fazemos, porque ser piroso é diferente de estar/ser sensível/sentimental. Na verdade, bem espremidos a maior parte dos textos não diz absolutamente nada, a não ser uma ideia muito floreada de uma situação hipotética, sem existir ponta de nexo e nada 'real próprio'.

Gosto de ler coisas de pessoas que sendo 'anónimas' (todos nós aqui o somos, uns mais do que outros) têm personalidade no que escrevem e que põem o seu cunho pessoal no que partilham (com textos brilhantes, parvos, lamechas, ridículos, circunstanciais, apaixonados, intrigantes; vale tudo!), sem terem que se agarrar a pensamentos bonitos para soar melhor; que quando escrevem tanto lhes importe ter zero, um, cem ou trezentos comentários ao post: que o façam somente porque lhes apetece e não porque estão a pensar que há quem vá aplaudir o que fizeram.

Sei que tenho pessoas que vêm cá de vez em quando (pelos comentários ou pelo contador - que se não estivesse ali, eu nem acreditava), uns quantos curiosos ocasionais,  outros que só vêm cá para dizer mal de alguma coisa, ou ver se falo sobre sexo e dicas para apimentar relações, como ser uma cabra do pior, ou sobre o verniz que me estalou no dedo mindinho do pé (e que tristes abalam ao seu terceiro segundo aqui: desculpem, sim?), ou quem se tenha enganado, ou  mesmo quem nem goste de nada disto e abale da mesma forma que entrou.
Não me julgo superior, nem serei superior a outros autores de blogs, ou mesmo a quem quer que seja, somente aqui quem gosta: lê, quem não gosta tem muitos outros blogs por onde escolher: juro que não me incomoda.   
Porque escrevo e partilho o que me apetece, quando me apetece e como me apetece. Dou erros como toda a gente, debito parvoíces a qualquer hora mas, ao menos faço-o porque me apetece, e não porque tenho uma imagem a desenvolver ou a defender perante quem cá vem - de me serviria tal coisa?
(ah, e no caso de algum dia isto vos soar a um pardieiro sem sentido, avisem-me... porque vos agradeço).

"better write to yourself and have no public
than write to the public and have no self."
Cyril Connolly

'Continua chamando-me assim....bebé!'

"(...) I have a secret stash of children’s clothes for when I do have a baby. Wherever I go, if ever I find something that is so beautiful, I just get these little things along the way. That’s my weird quirk—I really, really want a baby.”
Sia Fuller @ Elle Magazine [Wardrobe Chic- Sia]

Pensava eu que era meia maluca por me apetecer comprar roupas e brinquedos de bebé para uma filha que um dia terei.
Confesso que há alguns objectos que compro que sei que não são absolutamente adequados à minha idade. Aqui há uns tempos no TOYS'R'US chamei a assistente de loja porque não encontrava uma 'luz de presença' - queria uma com bonecada e com cores (muito apropriado à minha idade, portanto). A senhora mostrou-me vários tipos diferentes, explicando-me as funcionalidades, os consumos, explicou-me como a luz era benéfica para a criança, tudo isto com os meus olhinhos a brilhar agarrada a um foguetãozinho que dava luz... Até à parte em que me perguntou 'Quantos meses tem o bebé?'. Damn it, fui apanhada! (e comprei o dito foguetão-luz de presença; vai mudando de cor, desliga-se sozinho quando está de dia e tem uma duração de 10.000 horas :D)
Ou quando na Feira do Livro deste ano comprei um livro chamado "400 super missões": vou-vos dar a respectiva sinopse do mesmo: " Um caderno com 400 actividades para crianças, entre os 3 e os 8 anos, que ajuda a ocupar o tempo livre. O livro explora a imaginação, o sentido de humor e a capacidade de desenhar."  É tão engraçado e  fiquei tão contente  com aquilo que, uma semana depois o DelGiorgio me comprou lápis de cor novos! Não tenho solução mesmo!

Deste modo, sinto-me muito melhor após saber que há quem consiga ultrapassar esta minha pequenina demência de uma forma mais crítica mas, um dia, aquelas mini-sapatilhas Adidas com cerca de dez centímetros vão ser "minhas", até lá continuarei a achar que a Sia deveria ser minha prima e que iríamos ser amicíssimas (adoro-a!).

Do you understand LOST?

"Do you understand LOST?  
[  ] NO -------------------------- > Keep watching!
[  ] YES (NO YOU DON'T!)---- > Keep watching!'
Após seis anos, chegou ao fim a série Lost. 
Idolatrada por milhões, odiada por outros milhões e incompreendida por todos esses milhões, após 121 episódios de busca por um sentido qualquer que não parecesse foleiro, aconteceu o fim desta série televisiva de ficção. 
Peço, desde já, desculpa aos fiéis seguidores por alguma opinião aqui possa expressar, considerada ofensiva em relação ao vosso culto à série mas, confesso que a minha relação com o Lost passou por assistir a cerca de 20 episódios, chegando estes para me perder realmente mas, vendo agora bem a hipotética ideia de andar perdida na história durante 6 anos, acho que não seria um bom contributo para a minha paciência e sanidade mental que, se me conhecessem, já achariam suficientemente dúbia. 
Por sua vez, confesso que tentei, por diversas vezes, concentrar-me e assistir a vários episódios, de pipoca no regaço, manta e espírito aberto e esperei que se fizesse luz, que alguma coisa ligasse o fio condutor que existia na minha cabeça... Sem sucesso; o meu índice de atenção, o meu franzir de testa, os meus olhinhos fixos e focados na tv, só contribuíram para criar um vinco profundo nas minhas pequenas rugas da testa, um aumento do meu grau de hipermetropia e miopia e várias enxaquecas.
No entanto, movida por uma curiosidade estranha e, novamente incompreendida, cliquei num link  [Spoiler Alert]que me revelava o final da série, o qual li por inteiro de enfiada, à procura das respostas às perguntas que os mega-fãs da série tinham como dúvidas existenciais para o seu percurso nesta vida... 
Qual não é o meu espanto quando aquilo me pareceu um final pior do que aqueles filmes da Tvi num domingo à tarde. 
Muito sinceramente os finais de séries e filmes às vezes são o que tornam a série/filme - que até pode ser uma porcaria - numa coisa minimamente interessante; são os finais que, em alguns casos, dão sentido a tudo o resto. Da mesma forma, há séries e filmes que não necessitam de final, de nada concreto, o 'deixar em aberto' é algo que nos pode desapontar mas, ao mesmo tempo deixa-nos a imaginar o que poderia ter acontecido, ou o mais provável de acontecer... sem limitações, sem um ponto final definido - confesso que me incomoda mas mesmo assim, é preferível a um final estúpido (que dará início a um segundo filme, nunca melhor do que o primeiro).
No caso do Lost, acho que foi uma asneira o que aconteceu... Pela expectativa em massa que foi criada, o final foi, para muitos, uma desilusão brutal; ainda para mais coincidente com o facto de os fãs se verem privados de uma relação de seis anos com algo a que estavam habituados, de uma forma tão...ridícula. Digo isto porque, dos fiéis seguidores da série, não conheço alguém que me tenha dito que não gostaria de ver respondidas as questões fulcrais que preencheram os 121 episódios, aliás, que sustentavam os mesmos...
O que me fez pensar, 'acho que, afinal não perdi nada', desculpem aí qualquer coisinha.

So (very very very) pleased to meet you

A palermice em que está envolto o momento em que conhecemos alguém por quem nutrimos uma grande admiração, é extensa e proporcionalmente ridícula à emoção sentida.
A voz treme-nos e falha e, qual língua nativa ou estrangeira que dominamos, sai tudo num dialecto que roça o sotaque do Schwarzenegger cruzado com o do Rei do Gado. 
Uma tormenta, um susto de atrapalho. É assim que consigo resumir um desses meus momentos.

'Olá, boa tarde...', digo eu num meio sussurro e um sorriso tímido.
'Boa tarde...', e ele devolve-me o sorriso.

Estendo o livro - 'o' não, 'os livros' - sim, como fã trouxe os que tinha lá em casa e até deveriam ser mais! - e ele assina enquanto os meus pés, sem se mexerem dão saltinhos e a minha garganta dá gritos histéricos - em modo silencioso.

Abraço-me aos livros autografados e devolvo-os ao saco de papel preto a desfazer-se por completo graças à chuva torrencial que apanhei desde o metro à Biblioteca Municipal de Matosinhos. Acrescento, só para contribuir para o cenário de catástrofe, que estou com o cabelo a pingar água e a calças estão completamente encharcadas entre a ganga normal e a ganga escura.

- Muito obrigada, gostei muito do livro, li-o hoje na viagem de comboio...
(Tás louca? Diz lá que leste à pressa porque estavas curiosa! Assim até parece que saltaste capítulos e que não leste nada!)
Adoro a sua escrita, os seus livros, o blog, as suas crónicas...até no facebook  gosto das coisas que partilha...É tudo muito...
(uma branca agora, não sei o que dizer! ..pânico, pânico, adjectivo, adjectivo, giro? espectacular? criativo? lindo? fixe? Fogo, ele está a olhar para mim fixamente, e agora? adjectivo!! bacana? Estás maluca, ainda vai pensar que te estás a meter com ele! Focus, focus,  focus!...adjectivo, adjectivo!!)
 ...muito interessante!'
(O quê?! Não! A sério que te saiu isso? ...e, com tanto suspense, até fiquei com os olhos a brilhar e a parecer uma stalker. Como dizer isto sem parecer doente, ou desorganizada das ideias? Morri de vergonha, quero um saco para me esconder).
-Muito obrigado, ainda bem que gostou...', disse ele com outro sorriso mais simpático ainda do que o primeiro. Adorável; nem revirou os olhos por ter uma tolinha à frente dele que parecia estar a aprender a falar...

Aceno-lhe e sorrio-lhe e vou-me chegando para a outra ponta da sala, onde pego no telemóvel, envio mms à Deia para lhe mostrar o registo do evento - e, claro, ela dá o grito de euforia de resposta.

Aqui vos confesso, num misto de emoção que ainda perdura: eu conheci o Edson Athayde!
Conheci o que eu chamo de 'meu guru' (em brincadeira, 'tá?) sob uma capa de admiração e nervosismo que pode ter sido confundida com histerismo, ou distúrbio mental precoce. E com certeza, foi ...é que não dei hipótese!

Mas já que agora estamos aqui numa mesa de café calminha e sossegada eu vou-lhe dizer o que não me saiu.

Sabe Edson, se eu tivesse tido coragem de ser 'eu' e não um 'eu-emocionado', ter-lhe-ia dito  que:
- as suas palavras dão sentido a muita coisa do que nos rodeia e poucos sabem parar para admirar o que diz e o que escreve - e tenho pena; 
- comunicação, marketing e publicidade são áreas feitas de génios loucos e de gente cheia de sonhos de criar impossíveis; capazes de tocar um coração sem serem cirurgiões, de saberem o que as pessoas querem sem serem videntes, de saberem ler nas entrelinhas e verem o que parece invisível; nem todos têm o dom mas o Edson tem-no; 
- a sua forma de explicar como sonhar sonhos fantásticos é necessário, pois, tal como numa crónica sua diz 'segundo Freud, nós somos o que sonhamos. por isso seremos tanto maiores quanto for o que projectamos. se sonhar pequeno, será insignificante. se nada sonhar, nada será.', de certo modo se eu tinha o sonho de o conhecer, ainda bem que o tive;
- o seu dom para roubar sorrisos devia ter acções na bolsa;
- é importante tirarmos fotografias eternas mas tentarmos ao mesmo tempo deixar uma pegada neste mundo, feita do que somos e do tamanho que conseguirmos (mesmo eu calçando um mísero 37).

Edson, é um prazer 'reler circunstâncias da vida' com a simplicidade própria de quem sabe dar valor às pequenas coisas da vida, que nem coisas são.
Obrigada.

E seria uma pessoa muito mais de 'bem' comigo própria, aparentemente muito mais sã, se lhe tivesse dito isto, em vez do momentinho tolo que lhe ofereci.
(Ele deve saber, assim o espero. Se não souber, espero que um dia venha cá ter ao blog - por milagre - e descubra).



Já agora, ficam a saber que 'O Rapaz das Fotografias Eternas' é o primeiro romance de Edson Athayde e é um livro de que gostei muito (e recomendo); procurem-no numa livraria perto de vocês. 

Porque isto não é só 'ovos moles...'

A M. perguntou-me se eu lhe dava umas dicas para uma amiga que vinha passar um fim-de-semana a Aveiro, ora eu, como nunca fiz de guia turística mas, a par de querer ser cabeleireira, está numa das minhas múltiplas personalidades a desenvolver, resolvi dar uma ajudinha; assim, ficam todos a conhecer um sítio engraçado para vir passar um fim-de-semana, uns dias, umas férias...:

Onde ficar?
Aveiro é uma cidade pequena, podia ficar aqui a dizer nomes de hoteis, é tudo perto e quase tudo central mas, para ser mais fácil pesquisem aqui: hotéis; residenciais e hostels.
O que fazer?
Em termos históricos e culturais, a cidade tem uma variedade de ofertas: desde percorrer a zona da Beira-Mar junto ao Rossio a fotografar os moliceiros na ria (desde os mais kinky aos mais engraçados), a visitar o Museu de Sta. Joana, ir ao Teatro Aveirense, mas, para as zonas das salinas e coisas da zona e afins o melhor é mesmo perguntarem no Posto de Turismo: Aveiro Welcome Center (na rotunda das Pontes) pois há sempre eventos e  informação sobre sítios engraçados a visitar.

Se é para descontrair e passear à aventura, podem andar a pé mas, se acharem que uma bicicleta dava mesmo jeito, vão até ao pé do Forum Aveiro e encontrem o posto de BUGAs e peguem numa BUGA (BUGA: Bicleta Urbana Gratuita de Aveiro - funciona com moeda tipo carrinho de supermercado) e divertam-se a pedalar pela cidade!
Além dos percursos junto aos canais da ria (nos quais 'todos os caminhos vão dar ao rossio'), numa rua que vai desde a Igreja da Vera Cruz ao Canal de S. Roque existem os melhores ovos moles de Aveiro: estão meios 'escondidos', por isso procurem pelo letreiro à vossa esquerda, 'Maria da Apresentação da Cruz, Herdeiros' e toquem à campainha (e shiu, não fui eu que vos contei, não é segredo nenhum mas pronto...), aqui funciona uma fábrica  artesanal de ovos moles à moda antiga pela mão da D.Silvina e sim, são os melhores - família e amigos vão babar-se se lhes levarem uma caixinha de recuerdo. 
Ainda nessa zona da Beira-Mar, visitem o 'Mercado Negro', virado pro rossio e para os moliceiros, onde existe um café, uma loja de roupa, outra de discos. e onde há eventos curiosos de vez em quando, tudo num edifício antigo reaproveitado; se estão à procura de coisinhas engraçadas, tropecem na 'Lodo' e comprem souvenirs giros e todos modernos - o meu galo de Barcelos branco continua lá.
Procuram um cafézinho num sítio calmo e engraçado (e até onde se pode fumar lá dentro)? Peçam indicações para a Universidade de Aveiro e descubram o AutocarroBar. Sim, é mesmo um autocarro transformado em café e tem uma esplanadinha mesmo gira, ou, se vos apetecer o melhor sumo do mundo, lá por perto, em frente ao Parque Municipal (neste momento infelizmente não merece visita, pois está quase ao abandono), vão até ao Drink's e peçam um maravilhoso sumo de morango (se conseguirem pedir somente um, porque- aviso- é mesmo viciante, estão de parabéns!), podem-se rir das mini-rãs e dos patos que estão nos charcos lá ao pé.
As praias (Praia da Barra e Costa Nova) estão tão pertinho que de carro ou num autocarro se põe lá num instante...vão disparar fotos ao Farol da Barra ou às casinhas às riscas da Costa Nova (um mimo, diga-se...).
Onde e o que comer?
Se estão numa de 'ar da praia' podem dar um saltinho até à Praia da Barra e deliciarem-se com as, já mencionadas no blog, tripas (doces ou salgadas) do 'Zé da tripa', os gelados do (ex-Acqua Caffé) Mar de Jade (mais ou menos a meio da avenida, junto à praia), para cafézinho, esplanada na praia no 7º Ano de Praia (perguntem por lá onde fica), e, comprar uns chocolatinhos com recheio de frutas ou de ovos moles numa chocolateria na avenida principal - quase no fim. Se ficarem pela Barra para jantar, procurem pelo Largo do 'Leão Negro'-é um minimercado e vão ao restaurante Aquarium (não pensem que vos mandei para o pior restaurante), assim que provarem a sapateira, o fondue de carnes ou um bife de lá, só aí me agradecerão!
Se resolveram ficar mesmo por Aveiro-Centro e não sabem onde almoçar/jantar podem ir:
(grelhados & comida 'normal'): ao Alexandre (no Cais do Paraíso) caldo verde e bifinho que é tão bom, ao Augusto (junto ao Rossio) comer o belo do prego, ao Armazéns da Ria (no Cais do paraíso) babem-se com o bife à casa ou os grelhados, o Hotel Imperial tem refeições diversas todos os dias em menu turístico e a comida é caseirinha e muito boa.
(pizzas & massas): à Pizzarte (R. Eng. Von Haff,ao pé do Hotel As Américas), comer um pão de alho fantabulástico, tal como as pizzas e uma Champanhada fresquinha, ai!; ao Mamarroma (Cais do Paraíso) tudo bom mas o bife na pedra de lá..nham.
(peixe & caldeiradas): Centenário (perto do Forum Aveiro) sopa de peixe e pratos requintados, Adamastor (perto da Praça do Peixe) caldeiradas ou grelhados bons, Boca da Barra (Praia da Barra), peixinho grelhado em frente à praia, Canastra do Fidalgo (Praia da Costa Nova) numa casinha típica às risquinhas uma caldeirada de enguias ou um arroz de tamboril e ficam fãs daquilo, ou então, Marisqueira da Costa Nova, bem bom.
(sushi) Matsuri, o meu local de culto ao sushi e a decoração é linda(perto do Centro Comercial Glicínias, zona perto de Santiago) 
(fast-food): hamburguers do Ramona (perto da Sé de Aveiro) dizem que desde que a ASAE lá foi não sabem ao mesmo mas continuam famosos, hamburguers do Drink's, proporcionais ao
mencionado sumo,...McDonald's, Sopas&;Sopas, Vitaminas e outras tretas no Forum Aveiro :)
Onde socializar/ ouvir uma música/ dar ao pé?
Chegou a noite e ainda não estão cansados? Por acaso não precisam de cortar o cabelo ou tomar café ou comprarem coisinhas?  É que o Hairtz  (perto do Forum, traseiras do CC.Oita) é um cabeleireiro onde também se fazem piercings e tatuagens, onde também podemos ver actuações de djs ao final do dia,  onde se fazem feiras de artesanato e onde funciona um café. Giro, não? Esperem só para ver o espaço e a decoração...Espectacular!
Mas agora, se já for mais tarde, vamos para os bares da Praça do Peixe (centro de Aveiro, perto do Rossio):  café no Cafeína (nos Arcos, perto da 'Lodo'), ou no Toc'Aqui, pequenino e cheio de instrumentos e a transpirar música e simpatia -pedir uma caipirinha preta aqui!, ou beber uns shots no Kapa-Gê-Bê (se a minha adolescência falasse!), ou Clandestino, diz-se que é o bar do pessoal mais alternativo e intelectual, a música e o ambiente são bons, Hotel Moliceiro, café com ovo mole (sinto-me princesa quando lá vou, apesar do silêncio por não ser muito frequentado, é que é mesmo o bar do hotel), Cais do Paraíso (no Cais do Paraíso), música agradável, ambiente jazzy e de bom gosto, Performas (na Avenida Lourenço Peixinho, perto do Forum), tal como o nome indica, um estúdio de artes performativas, espreitem se for a vossa onda, Muralhas (em frente ao Hotel Imperial), cafézinho e música gira pela noite dentro. Se estiverem pelas praias, é um must-go ir ao Opção Bar provar uma caipirinha de morango (com direito a comerem os morangos no final com uma colherzinha), também há de ananás e de outras frutas (mas eu nem sei, sou fiel à de morango), chamemos-lhe o bar perfeito para o embalo da noite.
Para dançar? Podem dar ao pézinho: Santos da Praça (Praça do Peixe), música tipo noite académica - bom para levar os amigos e passar a gostar de finos (ou não), Club8 (Cais do Paraíso), se não apanharem nenhuma noite académica é uma sorte, as médias de idades podem rondar os 17 anos acabados de fazer mas para house comercial é aqui, Estação da Luz (apanhem o taxi para lá, é mais fácil, fica em Quintãs, os taxistas sabem e assim podem beber o belo do Martini sem pensar em quem conduz a seguir :P) é a discoteca da moda em Aveiro (sempre foi, até eu quando tinha 4 anos fiz lá um sarua de ginástica :D), o ambiente é agradável, o espaço já foi mais engraçado (aquele candeeiro com as lâmpadas...ai! e o das asinhas...) mas a música é muito boa (e as vistas, às vezes, também).

E olhem, o que eu tinha lucrado se me tivessem pago para esta promoção toda...mas eu gosto tanto de Aveiro que o faço de borla! (mas quem quiser contribuir, mande email que eu digo o meu nib...)
Divirtam-se (muito)!
*as indicações que dei são apenas baseadas nos meus gostos pessoais, se alguém se sentir 'ofendido', ou se achar que falta aqui qualquer coisa, que diga mas que não se ponha a divagar muito; se o fizer, que releia este ponto outra vez até perceber a ideia.

dia mundial do café

A seguir ao dia mundial do beijo...o dia mundial do café! 
(é impressão minha ou agora há dias para tudo? É como os grupos do facebook!)
Gosto do meu café bem doce, caseiro na cafeteira antiga de metal - daqueles que deixam o cheirinho pela casa toda - mas, se me derem um nespresso ou um café bem tirado, não torço o nariz...
Para fazerem boa figura num daqueles cafés da modinha, tipo Starbucks (sim, queremos um em Aveiro!) aqui fica:

e, como fiquei assim meia 'sei lá' ao ver isto, e não tem nadinha a ver com café -e cafeína a mais faz mal - aqui fica, nJoy! É pra acordar não é? Música!

"Mister bluebird on my shoulder..."

Depois de ter assistido a um brutalíssimo concerto dos Sofa Surfers na Casa da Música no Sábado, ando a embalar... /Sofa Surfers - Good Day to Die/ 
(Eu até podia tentar explicar o bom que aquilo foi mas nenhuma descrição faria jus ao que se passou (e com 'jus  não me refiro a sumo; quanto muito, a um suminho de morango do Drink's... that's how good it was!).

Já não sabia o que era sair para tomar um café, ouvir boa música, sentar-me nas cadeirinhas nos corredores para descansar, ver gente do mais estranho que existe- rir-me, tirar fotos ridículas com aquelas luzes engraçadas e dançar na pista do bar...e ficar espantada no final da noite por só ter gasto 6€ (sim, com bilhete incluído).

Algo me diz que vou ficar fã do Optimus Clubbing na Casa da Música num instantinho... 
(Ou melhor, se calhar já estou).
Era haver disto em Aveiro...era, era!
[e como vocês acharam piada, aqui vai um edit ao post, para não acharem que eu sou uma rockalheira dark...isto também é sofa surfers...É, não me enganei]

O 'Fenómeno Bono'

Reparem que se sabe que uma catástrofe atingiu proporções gigantes quando aparece o Bono dos U2 na TV num concerto ou a lançar um single. - é uma teoria minha e do DelGiorgio e tem uma percentagem elevada de estar certa.
Já estou como o Juvenal, o anormal (dono d' o melhor blog do universo - não recomendado a sissies) "Tenho tanta fome que o Bono deve estar a organizar um concerto para me fazer o almoço.".

Há um "aplauso pesado e pausado" que dou quando há eventos como jogos de futebol 'solidários'. Ganham todos mais num mês do que eu alguma vez conseguirei num ano inteiro, no entanto, porque são pessoas boazinhas e cheias de preocupação, intenção, reconhecimento "vamos vender um bocadinho a nossa imagem e organizar uns eventos solidários para o povo ir aplaudir e ficamos todos contentes a ajudar".
Ora, se pegassem no que essa gente toda ganha numa semaninha e dessem de boa vontade (porque às vezes não sabem o que fazer ao dinheiro - ó ó ), se calhar compensaria mais do que organizar esses eventos... (sou de Letras e não percebo muito de números mas, como diz a RC, tenho em mim que é isto).

Nunca é demais ajudar mas, se alguém com bastante poder monetário quer ajudar a combater a pobreza/ a promover a educação/ a ajudar um país em crise/ a ajudar populações vítimas de tragédias/ a ajudar na pesquisa de curas para doenças ou tratamento delas (etc.) que o faça não somente com a sua atitude altruísta e boa intenção mas com os meios que tem, com o seu empenho, com o seu contributo monetário; não só para aparecer, porque a sua imagem vende, porque vai ganhar mais fãs, porque os seus cds vão vender mais, porque é uma celebridade! 
Que façam uso disso com a prioridade de ajudar mas que ajudem também na proporção da intenção e responsabilidade sobre essa atitude.

Gosto muito daquelas notícias de pessoas que contribuem com quantias enormes mas que pedem para não ser divulgada a sua identidade. Para mim essa é a ajuda sincera, sem segundas intenções, sem cara, nem nome ... 

Toca-nos a todos e emociona-nos a perda, a desilusão, a fragilidade, a dor que vemos em imagens todos os dias mas, se olharmos bem à nossa volta, há pequeninas coisas que podemos fazer para ajudar e somos anónimos tão  cheios de intenção e empenho como um qualquer milionário. 
(Já agora, se ficaram inspirados (ou nem por isso), passem por  aqui e fiquem a saber como o podem fazer)

Avatara-me aí o post...

Neste Domingo fui ver o tão falado filme AVATAR, (já não aguentava meio mundo a dizer demasiado bem daquilo). Isso é motivo para um post? Não...
Então o que se passou? 
1) Não vi os avisos sobre a versão 3D, segundo os quais, pessoas que não vêem bem não devem ver a versão em 3D; ou seja, a minha hipermetropia fez-me estar durante uma hora a piscar os olhos, a fazer experiências de ter os óculos 'de ver' e os 3D ao mesmo tempo a tentar focar alguma coisa sem grandes resultados. Acabei por tirar os de ver e, conclusão, só a partir da primeira hora é que comecei a ver qualquer coisa de jeito. (Tendo em conta que o filme tem cerca de três horas, escusado será dizer que tinha uma dor de cabeça gigante no final).

2) Fiquei chocada por ter pago 5,90€ por um reles pacotinho de pipocas + Ice-Tea de limão + o ar enjoado da empregada mitrona que me atendeu e atirou tudo à bruta para o balcão (Dexter, lembrei-me agora do teu post e tenho-te a dizer que acho que também há um nicho social específico para funcionários dos cinemas - pelo menos os que se cruzam comigo!).

Tirando isso, gostei bastante do filme - os gráficos são lindos, a história tem muitos clichés mas sou um criatura que gosta destas coisas e puxei a lagrimita com a bonecada azul - apesar de me ter que rir com o comentário do DelGiorgio "é mesmo à herói: um zé ninguém que depois fica com a melhor gaja, a melhor mota...!".
Mas é bonito, recomenda-se!

(Não percebi porque é que é para maiores de 6 anos, acho que um puto de 6 anos não devia ver aquilo - além de não entender metade do filme- mas, isto sou eu...).
Depois de um roubo destes e com bilhetes 2€ euros mais caros, por o filme ser 3D, admiram-se que o pessoal vá menos ao cinema? 
Cinema? É para ricos (...e eu não sou rica).

sushi or not? why not?!

Muitos adoram, outros não conseguem sequer pensar nisso. Será o Sushi simples 'peixe cru', uma modernice social, ou será que existem mesmo apreciadores por cá?

Lembro-me de ler aqui há uns tempos uma crónica de Joel Neto sobre o assunto / imperdível, btw/ e, realmente existe uma modinha curiosa dos frequentadores de restaurantes japoneses. Gente que não se engasga entre os termos difíceis de pronunciar, que sabe o que leva cada palavrão que acabaram de proferir e que o faz sem pestanejar e com o nariz empinado.
É observar a comida a chegar, com uma apresentação de catálogo e, momento priceless, vê-los a darem voltas ao polvo cru com uma expressão que fica aquém da felicidade esperada, justificando-se "Não está bem confeccionado, eu bem disse que o outro restaurante era melhor.", com um ar de entendido e infeliz ao mesmo tempo.
Depois existem outros, que descobriram há uns meses que até gostam  - como é o meu caso, e que ficam encantados quando os 'philadelphia rolls com salmão' chegam à mesa e que fazem a comida saltar pra todo o lado quanto pegam em pauzinhos (eu peço os 'para crianças' com o elástico :P) e que têm desejos súbitos durante as semanas seguintes. Porquê? Não sei... Sinceramente eu acho que é uma questão de gosto, eu também tive receio quando provei...no entanto, gostei. Também há pessoas que não gostam de bróculos, arroz de cabidela, feijão, tripas à moda do Porto, bacalhau, couves de Bruxelas..., não é?
Nunca saí do restaurante com fome, nem nunca paguei nenhuma exorbitância mas também nunca me armei em espertinha e pedi o prato mais caro "para ver como é...".

Nunca dei comigo a dar uma de chique, só porque é chique comer determinada coisa. Como naqueles restaurantes tão tão tão bons que servem a comida a ocupar um quarto do prato: uma batatinha do tamanho de uma bola de golfe - não mais porque engorda e não é chique pesar mais do que 45kgs, um filet au maître de carne de porco cor fuschia criado nas pastagens da montanha de La Montagne, uma verdurinha qualquer que dê para enfeitar e, o não menos importante, fio de molho artístico.
(Na verdade a batatinha e as cenas verdes foram compradas ali na mercearia da tia Micas, a carne estavam em promoção no talho do sr. Joaquim e o molho foi um mix do grelhado da carne com um preparado para molhos instantâneo do supermercado... Très très jolie, Uh la la!)

Deste modo, aqui fica a questão: 
Quem aqui gosta de uma 'sushizada'?