Guronsan, hoje ficas na prateleira

Nesta primeira semana da aulas do primeiro semestre, de cada vez que me levantei cedo para ter aulas, os respectivos professores não apareceram... Claro que as horas que se seguiram tiveram o completo patrocínio desse milagre chamado guronsan, do café para onde fui a seguir e da caríssima Deia (se não a mencionasse, seria como me esquecer do telemóvel quando saio de casa - um drama fútil, mas verdadeiramente reconhecido, ela bem sabe!).

Não é que eu seja uma menina daquelas que se senta na primeira fila de todas as aulas, que gosta daqueles sermões intermináveis em tom monocórdico daquele professor que só não adormece porque circula pela sala, que estuda todos os dias, que tem os apontamentos todos de todas as cadeiras com caligrafia perfeita e passados a limpo... Não sou.

Mas se há coisa que me chateia é levantar-me de manhã e, juntando ao meu esforço sobrenatural o facto de não se concretizar o motivo pelo qual acordei, é suficiente para me verem rabugenta a repetir frases como "A minha cama estava quentinha" ou "O que fiz eu para merecer isto?" (e olhem que é um isto dito com bastante desalento).

Ora vejam lá se adivinham se eu amanhã de manhã ponho os pés na minha magnífica instituição de ensino.

[Caro professor de marketing, perdoe-me porque até gosto bastante das suas aulas mas este é o meu protesto pessoal. no hard feelings]

[clientes do meu café, desculpem o desabafo mas uma pessoa às vezes também precisa de partilhar estas desventuras e frustrações; A minha tia gosta de se levantar e ver o sol a nascer, ai que inveja...! Não tenho culpa de ter saído a criatura dorminhoca da família - shame on me - ]